Capitulo VIII: Tenho uma irmã irritante pra caramba, tenho provavelmente só mais dois anos de vida e sou a garota de mais uma profecia, tem coisa melhor?
- É o que? Você é minha irmã? – perguntei abismada.
- Uhum, vamos dar uma voltinha? – Ela falou no seu jeitinho de quem não se importa com nada.
Sask e Yoki trocaram olhares e disseram:
- Vamos entrar e arrumar suas coisas Ino-chan, você ficará no quarto com a Ilana por enquanto.
- Vão lá, Sask-kun e Yoki. Vem mana.
Então ela saiu em disparada para a praia, não tive escolha à não ser segui-la. Ela corria muito, eu conseguia acompanhá-la , mas estava muito cansada, então fui correndo devagar. Quando cheguei na praia, já tinha uma fogueira imensa acesa e quatro bancos entorno da fogueira. Ela estava sentada em um banco com os pés dentro da fogueira e estava lendo uns papéis, percebi que seu elemento também era o fogo. Fiquei em pé ao seu lado.
- E ai? Por onde queres começar? – ela perguntou de forma informal.
- Do começo. – respondi do mesmo tom que ela.
Ela começou a rir e falou:
- Seus exames... Bem, pelo que eu vejo aqui... – ela fechou os olhos e quando abriu seus olhos queimavam em vermelhos e tinha veias entorno dos seus olhos, era o pior poder que eu já tinha visto... Dava medo – Não se preocupe, os seus olhos irão ficar pior que os meus, vão queimar em fogo preto, e terás um poder absoluto, só tenho olhos assim porque faz tempo que já evolui.
- Evoluiu? E nós somos Pokemon?
Ela deu uma gargalhada imensa, que ecoou na praia toda e disse:
- Boa! Não, deixe-me explicar... – eu a interrompi.
- Já entendi, era só zoeira. Já faz tempo que você usa seus poderes, então eles vão evoluindo ao passar do tempo.
- Hrum... E você? Já faz quanto tempo que usa o midnight? – ela perguntou, olhando para mim com seus olhos sinistros.
- Só o utilizei duas vezes.
- Ah... Você tem muito que aprender ainda...
- Você pode explicar por que somos irmãs? – perguntei.
- Deve ser bem obvio... Temos os mesmos pais – ela me olhou como se eu fosse louca.
- Não me vejo sendo sua irmã, não me vejo TENDO uma irmã. – contra-ataquei.
- Isso... Bem, vou explicar, mas me da um minutinho para eu ver uma coisa ali.
- Ãn? Tudo bem.
Então ela agitou a mão e desapareceu, acho que um minuto depois ela estava de volta com duas meninas, cada uma sentou-se ao seu lado. E ela disse:
- Bem... Essas são duas filhas de Athena, apresente-se.
Diferente da Annabeth, elas eram brancas de cabelos pretos e olhos pretos, não pareciam típicas filhas de Athena.
- Olá, sou Jaque, tenho doze anos, e só tenho três pingentes do acampamento.
- Oi, sou Mille, tenho quinze anos, e só tenho um pingente do acampamento.
- Olá, sou Ilana, sou indeterminada, mas atualmente estou no chalé japonês. E não tenho nenhum pingente.
- Jaqueline, Jamille, vejam isso. O que acham?
Jaque e Mille olhavam atentamente para a folha que a Ino estava segurando, depois de algum tempo elas chegaram à conclusão e Jaque falou:
- Ino, ela tem o mesmo tipo raro de sangue que o seu, mas o dela tem moléculas que o seu não tem, acho que você deve saber. O seu é japonês puro de um mesmo clã. Já Ilana, ela tem com certeza descendência japonesa, mas não é pura, ela também é uma filha dos deuses.
Mille completou:
- É uma variação incrível, e além disso, o sangue prateado e dourado aparece, o prateado sabemos, o dourado não. Mas mesmo ela sendo uma filha dos deuses, seu sangue deveria ser normal, apenas vermelho.
Jaque a interrompeu e disse:
- Vendo tudo isso, acho que o sangue dourado é dos titãs, a Annabeth estava comentando isso e eu escutei, e é como se fosse injetado nela, acho que ela não chega a bombear esse sangue, tanto o dourado, como o prateado.
- Bem... Essa foi uma ótima observação. Amanha agente se fala direito.
Então a Ino balançou a mão e elas sumiram.
- Como você fez isso? Elas não estavam presentes aqui, não?
- Er... Um dos meus poderes é fazer a personificação das pessoas, elas só estavam aqui em mente, o corpo delas estão dormindo.
- Elas lembrarão?
- Sim. Já ouviu uma pessoa falar ‘só estava o corpo aqui, mas a mente estava em outro lugar’?
- Já.
- É tipo isso, quando eu quero, trago a mente das pessoas ao lugar que ela precisa estar. Eu tenho poder de causar danos na mente, endente?
- Sim, mas voltando... Conte-me sobre mim.
- Hum... tudo bem, mas é melhor você colocar o pé no fogo, porque a história é longa...
- E o que é que tem colocar o pé no fogo?
- Você esta cansada, exausta, usou todo seu chakara, com sono, e o fogo é seu elemento até agora, precisa de mais alguma explicação?
Ai! Aquela garota era irritante!
- Não, obrigada, já entendi.
- Que bom! – ela falou com um sorrisinho forçado
- Você tem quantos anos, Ino? – perguntei.
- Ino-chan. Tenho treze anos. – ela respondeu na lata.
- Tenho dezesseis, INO. – falei me segurando para não estourar.
- Eu perguntei?
Ahhhhhhhh! Eu vou matar essa garota!
- Bem voltando, se você me interromper novamente, eu não te conto mais nada.
Fiquei olhando para o fogo e não a respondi, sentei-me e coloquei os pés no fogo, me senti melhor instantaneamente.
- Ela se calou! Até que fim! – a fuzilei com os olhos e acho que ela percebeu que eu estava saindo do serio, pois ela olhou para fogueira e continuou a falar – Bem, somos irmãs porque somos do mesmo clã, o Uchiha. Minha mãe era casada com um homem que é denominado meu pai. Um dia esse homem matou todos do clã Uchiha, só deixando a minha mãe. Ela era jovem, ficou com ódio do meu pai e tentou de todas as formas matá-lo, mas eles tinham crescido juntos, e eles sabiam os mesmos golpes, até que o ódio chegou ao coração da mamãe, e ela desenvolveu essa habilidade que eu tenho. É a evolução do nosso poder, o poder dos Uchiha. A única sobrevivente do nosso clã, foi a mamãe, e eu, que estava em seu ventre quando isso aconteceu. Mamãe se mudou, e ficou vivendo por um tempo só. Até que seu pai a encontrou, ele também estava só, então eles formaram uma família. Papai a levou para sua casa, quando mamãe chegou lá, papai já tinha uma filha, mamãe ficou triste com isso, mas depois ela se acostumou. A filhinha de papai era linda, de acordo com a mamãe. E papai sempre falava que ela era um presente dos deuses. Mamãe ficava meia triste, pois eu não seria a primogênita e seria privada de muitas coisas, mas ela sempre cuidava da criança. Papai nunca falara o nome da filha dele, ele sempre a chamava por apelidos carinhosos. Até que eu nasci. O papai não ficou muito feliz. Eu ia crescendo... Mamãe percebeu uma coisa estranha, que a filha do papai não envelhecia, ela parecia ter sempre três anos. Papai não me tratava como filha, ele apenas dizia que não poderia misturar os clãs. Mamãe perguntava a papai se ele a amava, e ele sempre fugia do assunto. Eles sempre estavam pertos, mas ao mesmo tempo distantes. Eles viviam em uma mesma casa, mas em universos totalmente diferentes. Até que um dia papai chamou a mamãe para conversar, eu escutei tudo, sempre fui pestinha, deste bebe. Ele explicou que a filha dele era diferente, mas não o motivo, disse a ela que eles não podiam jamais ter uma família deles porque ele era o único que carregava a linhagem avançada do clã dele, os Puertillos. Mamãe também falou da linhagem avançada dela, então o papai nos adotou de verdade, colocou o nome Puertillo no nosso nome e o Uchiha no da filha dele e no dele. No meu aniversário de cinco anos, papai me deu um colar, e também um para a mamãe, a partir que começamos a usar nossos colares, não envelhecíamos mais. Alguns anos depois, o papai recebeu uma carta, ele amostrou para a mamãe, e dizia que a filha dele corria perigo por ter a linhagem avançada e ser desejada para uma experiência pelos titãs, mamãe não entendeu o que significava, mas no outro dia, papai já havia feito as malas e ia deixar a filha dele no porto para ir de navio para o Estados Unidos onde ficaria em um orfanato e depois iria para um acampamento, pois quando a garotinha saísse dos braços do pai dela, ela iria envelhecer aos poucos, até seu próprio poder ativar-se e ela controlar o colar que a fazia envelhecer ou ficar parada no tempo, mas antes de mandá-la ir, ele apagou todas as lembranças dela. Depois de um tempo, papai sentiu que a filha dele já tinha ativado o poder e ficou muito feliz, até ele sentir a primeira vez que a filha dele foi atacada. Ele ficou louco por saber que já tinham descoberto a filha dele. Passado algum tempo, mamãe recebeu uma carta, era igual a que papai tinha recebido, só que esse titã agora estava interessado também em mim. Papai e mamãe ficaram com muito ódio, então decidiram que antes que me mandassem para cá, eles iriam me ensinar todas as técnicas deles. Mamãe tinha ficado triste, pois achava que eu não tinha conseguido atingir ao Maximo a linhagem avançada, só que o papai disse que eu e a filha dele só atingiríamos essa linhagem quando usássemos muito o nosso poder. Fui mandada para o mesmo local que a filha dele, só que quando eu cheguei, a filha dele não estava mais na casa, então sai de lá a procura do acampamento. Quando cheguei aqui, todos achavam que eu era uma garota chamada Ilana, mas eu disse que meu nome era Ino. Fiquei muito tempo aqui, e conheci os Nakamura, por incrível que parecesse, eles tinham alguma ligação com a nosso linhagem avançada, que isso é uma outra e longa história. Depois de muito aperrear o Sr. C. ele me deu informações sobre você, parei o tempo para eu não envelhecer e ficar com treze anos, pois, sinceramente eu não sei quantos anos eu tenho, nem você agora. Descobri seu nome, que eu não sabia, Ilana. Queria sempre ir em missões de resgate suas, mas o Sr. C não deixava, ele também nunca quis ficar informado sobre mim, ele dizia que quando achássemos você, quem iria esclarecer tudo a ti, era eu e aqui estou, e já lhe contei tudo que eu sei.
- Não, você não me contou uma coisa.
- Ah, o que é dessa vez garota?
- Eu passei um tempo para achar o acampamento, onde eu passei esse tempo?
- Ah, você já quer saber de mais. Nem eu sei isso... Só sei que você foi capturada pelos titãs e ele conseguiu injetar o sangue dele em você. A garota que quer lhe matar, ela fez um favor a você. Pois, consegui me comunicar há uns cinco anos atrás com o seu pai, e ele me disse uma coisa, que ele tinha recebido outra carta, e dizia que a filha dele estava em sono profundo, e que os titãs perdeu uma guerra contra os deuses e todos estavam presos ou no tártaro, mas, nas palavras exatas da carta: “ mas quando sua filha despertar, os titãs irá se levantar, essa é a maldição dela acordar, e o futuro dos mundo estará nas mãos dela, pois ela que escolherá em que lado irá querer ficar”. Essa é uma adaptação da profecia dos titãs de milhares de anos, que é assim:
“Uma criança irá despertar.
E nas mãos dela o destino ficará,
Só ela decidirá, que personalidade ela terá.
A morte eterna dos deuses ou dos titãs ela que escolherá,
Quando todos menos esperar.”
- Isso tudo é para mim? Wow!
- Não brinca com isso, Ilana. – saiu Rachel por trás das arvores e se juntou a nós. – Essa profecia é somente sua, a outra é uma profecia que todos deveriam saber.
- Mas por que aqui e agora?
- Ah irmã lesa eu tenho! Porque, escolhemos hoje para uma nova era começar. É um milagre eu ficar no acampamento por mais de uma hora, e por conhecidencia, você ter acordado, a Rachel esta no acampamento, uma conhecidencia eu lutar com uma cria de titã hoje, você aprender alguns truques ninjas na primeira tentativa. E ai? Quer mais razão? BAKA!
- Não, mas eu não sei por onde começar, minha vida está uma bagunça – falei
- É bom você começar, sabendo quem é sua mãe. – falou Rachel.
- E quem é? – eu e Ino perguntamos.
- A deusa Hécata. – respondeu a Rachel.
- Como assim? – perguntei.
- Olha a sua áurea.
- Ãn? – então olhei para cima, e vi uma áurea roxa em volta da minha cabeça. – E como você sabe que é Hécata? – perguntei para a Rachel.
- Porque na tinha deusa mais poderosa para ser sua mãe, e porque a Rose é filha de Hécata, e quando ela foi determinada, era a mesma áurea que a sua.
- Ótimo! Uma deusa menor, podia ser pior? – perguntou minha meio-irmã Ino.
- Fica quieta garota! Ela é uma deusa, e é uma das mais poderosas, temos que avisar logo ao Sr. C. – falou Rachel, e achei bem feito o ‘fica quieta garota’ do Rachel para a Ino.
- Mas... Eu estou com sono, e quero logo dormir.
- Tudo bem, vamos dormir, mas amanha cedo... Temos que ir a casa grande avisar ao senhor C.
Então nós três fomos entrando na floresta em direção aos nossos chalés, mas senti presença atrás de mim, e acho que Ino também, pois se viramos na memsa hora e vimos uma garota parada no lugar que estávamos antes... E pelo jeito ela não conseguia passar da fronteira mágica, pois estava bem na divisa. Ela era japonesa, tinha toda a descrição da Ino. Cabelos pretos, imensos e lisos, olhos pretos e puxados, branca feito a neve, mas ela se vestia como uma princesa.
Ino paralisou, mas depois deu um grito de medo, e gritou por Sask e Yoki. Vendo o grito dela, acho que ela tinha acordado todo mundo de todos os chalés, e talvez até os heróis da casa grande.
Sask e Yoki apareceram logo ao nosso lado, e paralisaram...
A garota que estava na beira-mar falou:
- Ora, ora. Uma filha de Hécata? O titã vai ficar feliz em saber quem é sua mãe... Por isso que nenhuma magia dava certo em você... Filha da deusa da magia... Estais protegida por um tempo, mas treine, treine muito, pois como a Rachel e a Ino-chan falaram... Uma nova era está começando. E se você não treinar, irá ficar para trás, pois começarei a treinar agora, e nunca teve alguém que me vencesse em uma luta.
- Ela não perderá para você! Eu irei treiná-la junto com seus irmãos... – gritou Ino para ela.
Então Lucky, Nico, Annabeth, Percy, Clarisse, Chris, Thalia, Natan e mais alguns campistas venham correndo em nossa direção, mas então pararam, e ficaram chocados com o que viram. Eu não entendia o por quê de esta todos assim...
- Vocês campistas mais velhos que perderam suas irmãs... Não se preocupem, elas estão muito bem, estão comigo.
Yoki estava em prantos e começou a gritar:
- Por que? Por que? O que você fez com minha irmã?
Sask veio para minha frente em posição defensiva e falou:
- Como a Ino falou...
- Ino-chan – ela o corrigiu bem baixinho, pelo jeito ela já tinha superado o choque, pois estava irritante com sempre.
- Como a Ino-chan falou... Ela não perderá para você! Você não da honra a nosso clã, e muito menos aos Nakamura!
- Que comovente maninho... Darei o prazo de dois anos, irei sumir por dois anos, mas quando voltar... Uma de nós morrerá. – ela falou a ultima coisa apontando para mim, e então sumiu, se desfez em pó.
- Quem diria que quem estava por trás de tudo era ela... – falou Thalia, outra demente que ficava normal diante do perigo.
- Eu já sabia, percebi por causa das informações que ela tinha quando atacou a Ilana lá no chalé e que dessa vez ela não pode entrar nas barreiras, como ela tinha falado da outras vez, que essa seria a ultima vez que entraria no limite do acampamento. – falou Lucky.
- Estais dizendo que a garota loira que vistes na casa era a... – ia falando a Annabeth.
- Ela pode fazer isso, com o jujitsu proibido do nosso clã, mas ela tem que sacrificar a pessoa que ocupa o outro corpo, e não creio que ela tenha se tornado tão fria. – disse Yoki enxugando as lagrimas.
- Sim, eu acredito que ela tenha se tornado outro alguém. – falou Sask.
- Peraí, de quem vocês estão falando?
- Ah céus! Tinha que ser minha irmã tapadinha...
Todo mundo falou em conjunto:
- Ino!
- Já disse tantas vezes que perdi as contas... é INO-CHAN! Repitam... I-n-o - C-h-a-n!
O garoto que me fez sonhar, o filho de Morfeu, falou:
- Já chega, Ino! – então agitou as mãos e Ino caiu, Natan ficou segurando-a nos braços como se ela não pesasse nada.
- Ela vai ficar uma fera com você quando acordar... Se prepara. – Falou Annabeth.
- Eu me viro com essa peste... – respondeu o filho de Morfeu.
- É... Tudo bem. – Annabeth deu de ombros – Você é o único que a pega de surpresa...
- EI! Vocês não me responderam... Quem é a garota?
- Ilana, a garota, bem... como posso falar sem chorar? – Ia falando Yoki.
- Ilana, essa garota é, infelizmente, a minha irmã, a Sakura. – respondeu Sask com ressentimento na voz.
Eu paralisei. A Sakura? Sakura? A garota que saira atrás de mim porque seus irmãos estavam sofrendo por eu sumiço e que ela não tinha mais voltado? A garota mais poderosa e que dominava todos os jujitsus? Só sei de uma coisa.
To lascada, pois vou ter que treinar feito uma condenada.
- Oh-oh. – eu falei.
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